Wodka: Que outro motivo podia estar por detrás da Revolução Russa de 1917?

















Das muitas aplicações que este, muito pouco precioso, líquido pode ter na cozinha, ou como desinfectante ou mesmo como inflamatório, o que L.A.E gosta mesmo é de o beber. O que continua a provar a idiotice de L.A.E, pois nenhuma das outras aplicações faz tanto mal, como bebê-la.

Se Deus tem caminhos misteriosos, os da Vodka são igualmente misteriosos e muito mais sinuosos. Então depois de uns bons shots.

Os portugueses gostam de ostentar, com orgulho, o epíteto de bêbados. Vá se lá saber porquê, ou como sequer possa ser uma coisa boa. E a verdade é que até nisso temos a mania de inchar o peito. Mas compreender a influência histórica, cultural, social e económica da Vodka na Rússia, faz de nós miúdos que só têm acesso a sopas de cavalo cansado.

A vodka é uma bebida bastante barata de produzir, e que foi sucessivamente utilizada pelos diferentes governos russos para atingirem ou objectivos económicos, ou objectivos sociais.

Os governos mais vodkianos, nacionalizaram a industria e fizeram dela um terço do PIB. Existem duas Vodkas com nomes de presidentes da Rússia. Os mais sóbrios, privatizaram-na e tornaram o acesso à bebida, complicado e racionado.

Talvez este racionamento esteja presente nas razões de base que levariam a motins, revoluções civis e quedas de governos. Uma espécie de pescadinha de rabo na boca, com shot de vodka pimenta. A esperança de uma nação em ficar sóbria, rapidamente era substituída pela bruta vontade de beber.

Conta-se que a revolução Bolchevique só o foi, porque em período de enorme escassez de Vodka, se fez circular a informação de que as adegas do palácio dos Czares estariam cheias. L.A.E acredita, mais nesta versão que qualquer outra.

O povo não se movimenta por ideais. Os revolucionários movimentam-se por ideais e vodka. Ao passo, que para o povo a Vodka dá e sobra. Neste caso, L.A.E jamais seria um revolucionário, pois a Vodka também dá, só não sobra.

Creio que o sucesso da vodka é ser nada. Não tem um sabor particular, como tem o Gin, o Rum, ou outra bebida branca, mas é igualmente forte. É portanto, quase, impossível enjoar, isto se for tomada sem lhe adicionar muitas coisas. Principalmente sumos concentrados e não naturais. O percurso começa assim:

1. Gelada.

E de um extenso léxico de cocktails que se fazem com esta bebida, L.A.E só consegue soletrar 4 palavras.

1. Pepino

2. Laranja

3. Limão

4. Pura

Pepino. Uma combinação perfeita. O preferido de L.A.E. Parece invulgar, parece bizarro, mas os dois sabores fundem-se de forma irracionalmente boa. Depois temos o clássico ScrewDriver, com sumo de laranja natural, que também funciona sempre bem. E finalmente, com umas gotas limão, lima ou limão galego, num copo de shot ou na versão final, puro.

Fazendo um rápido top e bebendo com profissionalismo, com que L.A.E se dedica com o máximo afinco, a laranja farta, o limão também. O pepino acaba por sucumbir, porque alguém tem que ganhar.

E está tudo dito, menos as mensagens comerciais e os falsos mitos.

Falso mito: Grey Goose, uma vodka com um intervalo de preço de venda entre os 33 euros e 45 euros. Não quero enaltecer o discurso curto e pequenino do provei e não vale o dinheiro.

Meus senhores o que é bom paga-se. E quando se paga, normalmente é para melhor. Aqui a palavra normalmente, assume a hipótese de excepção. E a Grey Goose está no patamar do: normalmente não devia ser roubado assim.

L.A.E não bebeu uma, não bebeu duas, nem três, nem vai continuar a lenga, lenga, porque se não, não saímos daqui. L.A.E já comprou e bebeu dezenas. E por mais que se tente convencer de que não é estúpido cada vez que compra uma, tem a certeza que é estúpido cada vez que prova uma.

É uma excelente vodka, francesa por sinal. Limpa, cristalina e com uma estratégia de comunicação monstra, que não passa por anúncios convencionais, mas sim por colocar as estrelas e celebridades a beber a vodka Grey Goose.

Em tudo semelhante ao Champagne Cristal, que os blings, blings dos rappers americanos bebem como se fosse água das pedras e vale 800 euros. Nas caves da adega Campolargo, onde fazem dos melhores espumantes de Portugal, não davam mais de oito euros. As garrafas são bonitas, mas para gastar 800 euros, L.A.E bebe um Krug e.

O que não é mito é um dos tridentes de vodkas estatais Russas. Em determinado período só existiam 3 marcas: Stolichnaya, Moskovskaya, Rudkvoskaya. Os rótulos são semelhantes, apenas com variações de cor. Vermelho, Verde e Azulado.

A Stolichnaya é feita desde 1901 e é a preferida de L.A.E, transversalmente a mitos, preços, novidades. É um vodka como L.A.E imagina que deve ser uma vodka: austera, cortante, empolgante e não muito cara. Um vinho, um espumante, um licor pode se dar ao luxo de ser caro. A Vodka, feita com ingredientes primários, não.

Há boas, há más vodkas, mas como qualquer boa revolução socialista, acessível a todos. E quando nos cortarem acesso à vodka, qualquer um pode fazer em casa.

O povo bebido jamais será vencido.





Comentários

  1. Grummppfftt,

    Stolichnaya e mais nada! Neste campo sou radical. E no bife tártaro bem servido, necessita de pelo menos de um "shot" de Stolichnaya para aumentar o sabor. Isso e alcaparras. Combinação feita no céu para degustar o prato mais pesado de todo o sempre. Aquele que nos impele para ficarmos acordados umas boas horas.

    Um bom bife tártaro é algo curioso de se comer. Conheço um sítio excelente que o "aportuguesou". Carne de muito boa qualidade, bem esmagada (e não picada), com voltas bem dadas e um ovo a preceito, que acompanha com um arroz branco, salada e um puré de cenoura. Simples na apresentação, mas com a conjugação de doce e salgado, frio e quente, a permitir o explorar destas novas texturas. O que não é fácil para a maioria dos palatos portugueses, demasiado assustados com o epíteto de "carne crua" de um bom tártaro no prato.

    Assim como assim, e já que surgiu o desafio no último post de LAE, venho então propor duas formas de se apresentar um peixe, para o tal jantar que LAE vai organizar em sua casa e me lançou um desafio. Então começemos pelas ideias. E levado por esta crueza do tartáro em associação com a vodka. Enfim. Ideias soltas que me levaram até aqui:

    1- Ceviche, (ou Céviché). Não há muito para dizer aqui neste campo. Um bom peixe branco. Cortado em "mirepoix" médio que "cozinha" lentamente nos ácidos do limão e lima que o envolvem. LAE pode aqui reinar. Visto que matéria prima de excelência não falta pelas redondezas. Eu diria, em forma de provocação, que quando mais desconhecido for o peixe melhor. Necessitamos de sabores ousados e se conseguirmos inovar sem cair na falácia dos peixes do sushi. Melhor. Aposto que LAE ri, confiante na sua escolha. Sorriso quase malandro de quem é desafiado em algo que domina. LAE 1 - Bogart 0.

    E mesmo na "mariadagem" com Vodka, ideia importada dos gostos pessoais do anfitrião, nada como ser mais generoso no pepino que está em número 1 na tabela de preferência. Não necessito ensinar a lista de ingredientes a LAE, mas para mim, um bom ceviche não vive sem uma boa maçã Granny Smith e bem ácida e fresca, um bom pimento vermelho bem tratado (tudo que seja branco e sementes tem de sair) e se decidirmos provocar com a vodka ao lado, nada como usar uma parte de leão de pepino. E digo leão pela analogia ao "Tiger Milk", o cocktail para os corajosos com o resto da marinada que sobrou misturada com a tal vodka. Delicioso e corajoso. Deixo a ideia. LAE 1 - Bogart 1.

    (Intervalo que não posso ter tantos caracteres assim, logo divido isto em dois comentários)

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  2. (Segunda parte. Os tais caracteres que faltaram ao comentário em cima)

    2-Tártaro de Salmão com Chutney de Ananás. Aqui estou a ser completamente tendencioso. É ao usar produtos locais que LAE pode dar grandiosiade a este prato ou pequeno amouse-bouche. Porções pequenas que isto do tártaro com chutney é demasiado explosivo na boca. Agridoce não é muito apanágio dos ocidentais por isso as doses pequenas têm que imperar. E porque mesmo sendo o palato um bom "playground", às vezes somos obrigados a ter respeito pelos medos e crenças dos comensais. LAE 2 - Bogart 1.

    O clássico do tartaro da carne aplica-se aqui. Uma chalota bem escolhida e picada a preceito. Bem pequeninos os pedaços. Picar as vezes necessárias à uniformização do tamanho. Quase microscópico mas sem soltar em demasia os sucos. Isso. Pára Bogart, que LAE já compreendeu. O mesmo para o salmão. Aqui a técnica não é importada do povo Tatar da Ásia Central que cavalgava o dia inteiro e não tinha tempo para cozinhar, por isso colocavam a carne entre a sela e o cavalo. Nada disso. LAE tem tempo e não necessita disso, mas digo a LAE para procurar toda a destreza na sua faca e picar o peixe sem o esmagar. É difícil e recomendo paciência e concentração. É que isso iria tornar o tacto na boca demasiado "empapado" e mataria todo o esforço dispendido. Aqui aplica-se o mesmo que para a chalota. Picar bem pequeno até ao limite do possível. LAE 2 - Bogart 2.

    Temperar a gosto. LAE pode soltar a imaginação e "apimentar" as coisas como bem lhe apetecer. Com mais ou menos calor. E deixar no frio até antes de servir com o chutney ao seu lado mas a tocar em harmonia. Para este último, LAE necessita de encontrar o Deus dos Ananasés. Que lhe permita ter o lado doce sem demasiada adição de açucares (ou usar frutose como eu faço). O método não o vou descrever, existem centenas de receitas espalhadas por aí, mas eu serviria tudo frio e com uma erva primaveril por cima do afamado chutney. O casamento perfeito com o tártaro de salmão. E se voltarmos à vodka aqui nada como apimentar também a coisa. Eu diria um pouco de tabasco ou algo similar. É necessário deixar as pessoas com lágrimas e com a garganta em fogo. Assim é como estar dentro de uma máquina de lavar gastronómica. LAE marca pontos e lava a roupa de cada um. Num só golpe. LAE 3 - Bogart 2.


    Espero que o meu desafio traga novas ideias a LAE. Porque isto não tem de ser estanque. Espero que não o tenha cansado com tamanho texto exaustivo, porque na verdade diverti-me imenso a escrever. Seja pela procura de novas maneiras de colocar as questões que já conheço mas quero ver retratadas aqui, como para tentar tirar o melhor de LAE cá para fora. LAE 3 - Bogart 3.

    Cheviche ou Tartáro. LAE decide. Os comensais de certeza que vão agradecer. LAE factura uns pontos e todos ficamos felizes.

    Vamos a uma desforra?

    Bogart

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  3. sabes que a vodka é a bebida mais insipiente do mundo?.. acho que nem a agua pura é tão.. sem sabor. Dai os tais vodkas com mil e um sabores..por contraponto numca vi um gin... limao ou um gin "rasparry" lllloooollll

    dito isto:
    vou encomendar umas caixitas de stolichnaya, queres alguma coisa?

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  4. lembro-me de beber vodka red bull e de, depois disso, não me lembrar de mais nada. achei melhor desistir. bons shots pra vcs:)

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  5. Comidinha, meus senhores. Falem também de comidinha.

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  6. Venho cá mais uma vez. LAE não responde tão rápido quanto o desejado. Mas também isso só me deu mais tempo para ler o blog em sentido inverso no tempo. E percebi que LAE partilha comigo a mesma profissão. Ou partilhou. O que é sempre bom. Tenho gostado de ler. Pena que a guerra do restaurante nos comentários tenha sido eliminada. Ehehehe.

    Abraços

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  7. Olá Bogart. De facto tenho a lamentar a intervalo de respostas, que não é, nem de perto, nem de longe o desejado. Pondo à prova os instintos dedutivos, revelo que sou Director Criativo numa agência de publicidade. Não sei se bate certo, ou não. Mas tenho curiosidade em saber.
    Neste momento, já não posso falar de uma semana complicada, ou mês. Vai ser um ano destes.
    Mas L.A.E não desiste, insiste nesta parva ideia de alimentar um vício gastronómico verdadeiramente devorador de tempo. Blog incluido.
    Já vi que tenho umas dicas muito interessantes, mas que li na transversal, no meio de uma semana de bistro, só coisas simples, de raíz, claro. Vou ler com atenção este fim de semana, pois L.A.E tem já dois jantares agendados, onde será exigido o máximo rigor criativo e técnico.
    Já agora, nesta correspondência aberta que me agrada, Bogart conhece os Açores? Conhece bem as espécies de peixe que mais capturámos e que estamos prestes a entrar na época alta do atum? Cavacos?
    A curiosidade não se fica por aqui. Que faz um douto Bogart numa espelunca como estas? Reconheçamos, a comida nem é nada de especial.

    Em breve a resposta às dicas de Bogart, deste respeitoso, porém incoerente correspondente,
    L.A.E

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  8. LAE,

    Vou aproveitar e responder por mail. Assim será mais reservado. Eheheh. Porque afinal este é um blog de vida e não de publicidade :)

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  9. Confrades ,

    passo rápido por aqui depois de um dia inteiro a viajar amazonia adentro ...cansado , quarto de hotel , cidade de Santarém no meio do nada,11 da noite, apenas colei a noticia abaixo para dividir com vcs,quanto aos shots ,ao bife tértaro , ceviches (tão na moda ...) e outras cositas más comentários mais na frente ,outro dia , pós sono merecido .

    abraços cansados ,

    Pedro Botelho

    .
    Saiu a lista dos 50 melhores restaurantes do mundo
    Incrível, mas o melhor restaurante do mundo, segundo os jurados da Revista The Restaurant ) é um dinamarquês! Chama-se Noma e jamais ouvi falar dele antes. O D.O.M do Alex Atala, que foi lanterninha na ultimo edição, abocanhou o décimo oitavo lugar nessa edição. Aliás, é o unico sulamericano.

    Mas há sustos: French Laundry caiu 20 posições; Joel Robouchon desceu 11 e sobrou até para o Berasategui, que caiu quatro colocações. Alex ficou na frente desse povo todo. O calouro é o suiço Schloss Schauenstein. Ah, o Daniel subiu 33!

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  10. Segue a relação


    1 Noma Denmark
    2 El Bulli Spain (caiu o reinado...)

    3 The Fat Duck UK
    4 El Celler de Can Roca Spain
    5 Mugaritz Spain
    6 Osteria Francescana Italy
    7 Alinea USA
    8 Daniel USA
    9 Arzak Spain
    10 Per Se USA
    11 Le Chateaubriand France
    12 La Colombe South Africa
    13 Pierre Gagnaire France
    14 L'Hotel de Ville - Philippe Rochat Switzerland
    15 Le Bernardin USA
    16 L'Astrance France
    17 Hof Van Cleve Belgium
    18 D.O.M. Brazil
    19 Oud Sluis Holland
    20 Le Calendre Italy
    21 Steirereck Austria
    22 Vendome Germany
    23 Chef Dominique Finland
    24 Les Creations de Narisawa Japan
    25 Mathias Dahlgren Sweden
    26 Momofuku Ssam Bar USA
    27 Quay Australia
    28 Iggy's Singapore
    29 L'Atelier de Joel Robuchon France
    30 Schloss Schauenstein Switzerland
    31 Le Quartier Francais South Africa
    32 The French Laundry USA
    33 Martin Berasategui Spain
    34 y Aqua UK
    35 Combal Zero Italy
    36 Dal Pescatore Italy
    37 De Librije Netherlands
    38 Tetsuya's Australia
    39 Jaan Par Andre Singapore
    40 Il Canto Italy
    41 Alain Ducasse Au Plaza Athenee France
    42 Oaxen Krog Sweden
    43 St John UK
    44 La Maison Troisgros France
    45 ~50 USA
    46 Biko Mexico
    47 Die Schwarzwaldstube Germany
    48 Nihonryori RyuGin Japan
    49 Hibiscus UK
    50 Madison Park USA

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  11. Ops !

    Senhor Bogart ,

    continue por aqui , no sinal aberto , tenha a certeza que fazemos gosto ,
    apenas tenha em mente que o tempo , principalmente quando se faz arte não deve nem pode ser levado em consideração e muito menos a sério ...cada um de nós tem o seu próprio tempo e assim deve ser ...

    não devemos ficar presos a receitas pré concebidas , enciclopédicas e mais do que testadas ...vamos sim avançar sem medos um pouco e acreditar no poder das nossas mãos e colocar o sal e a pimenta ao sabor do desejo ...

    olhe só ,mal tenho tempo ler e aqui estou eu em um quarto de hotel , 11 da noite , sabe Deus onde ,a passar os olhos por aqui , rápido, mas feliz da vida por poder dividir , compartilhar com vcs o meu modesto conhecimento ,que com certeza ,se for entendido, terá a seu tempo uma resposta .

    Este é o espirito o nosso LA , pelo menos é o que percebo de tão longe ,mas de tão perto , So faraway, so close...lembra do filme?
    ( esta conversa me deu vontade de escutar a versão do Nick Cave ...)

    desculpe a confusão das ideias atabalhoadas , viajo desde de manhã a atravessar aeroportos que mais parecem saidos de algum filme ...

    caso eu tenha entendido tudo de forma errada delete esta confusao de palavras ...kkk

    um abraço e que venham cada vez mais e mais discussões por que graças a Deus a unanimidade é burra , alguém já disse isso...

    Pedro Botelho

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  12. e como estou cansado , em ritmo camera lenta, agora percebi o comentário sobre a guerra dos restaurantes...

    Sr. Bogart,a sua idéia é mesmo transformar esta troca de ideias ,de conhecimentos em quebra de braços ? ou de novo entendi errado ???

    tenho certeza que foi apenas uma provocação.certo?

    acho que depois desta é melhor ir dormir ...kkk

    fique por aqui

    um abraço
    Pedro

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  13. Caro Pedro,

    Fico contente por receber as suas palavras. Assim é que isto sabe bem, estarmos a trocar ideias sobre tudo e mais alguma coisa. E mesmo quando as mensagens não são bem entendidas termos a calma para as explicar.

    LAE fez uma crítica a um restaurante que não foi bem encaixada por parte dos responsáveis do mesmo. E os comentários tornaram-se numa guerra. Onde imensas pessoas ligadas à escola por detrás do mesmo restaurante vieram quase exigir explicações a LAE e pior que tudo, dar desculpas para o que tinha acontencido. Eu apenas comentava isso porque relí o blog para trás, à procura de mais coisas sobre LAE.

    Sim, foi uma espécie de provocação porque LAE não deixou a "guerrinha" inflamar e apagou todos os comentários. Eram verdadeiras perólas de riso. Por isso comentei que ele tinha apagado a guerra do Restaurante. Apenas isso.

    Em relação à lista dos 50 melhores, fiquei bastante contente com a subida do Alex Atala para número 18 da lista. Mesmo valendo o que ela vale e tendo toda a subjectividade do mundo, fico contente pelo Atala.

    Tive oportunidade de o ver num ShowCooking aqui no Peixe em Lisboa. Sou da priprioca e de outras ervas que ele usa. Ele é um senhor! e no final lá tirei a foto da praxe ao lado do grande Atala!!

    :)

    Ainda vamos é trocar ideias para introduzir mais da amazónia na nossa cozinha, e conto com o Pedro na linha da frente para nos orientar nessa busca.

    Abraços do Bogart

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  14. Eu sei que não é Russo mas há que lembrar um bom nome de vodka. Zubrowka (ou Jubrouska em Polaco), vodka aromatisada com a erva preferida dos bisontes (não sabia que eles tambem gostam de vodka...) da floresta de Belavezhskaya, exemplo unico mundial da floresta original do nosso continente. Acompanha muito bem com sumo de maçã puro... Para bom entendedor como Luis A. Ego, shot de vodka puro, sumo de maçã noutro copo ao lado. Dado o gosto "canelado" da vodka, a combinação lembra um clafoutis de maçã com gelado de canela. Nasdrovia

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