Comecei a pensar na minha relação com os óculos. E as dezenas de vezes que me protegeram os olhos de impurezas, pó, areia e afins? E do respingo do óleo ou do azeite a ferver, ou qualquer coisa a ferver ou muito gelada? Quantas vezes me protegeram de objectos voadores, identificados ou não identificados? E de levar porrada? O meu amigo Ricardo, que tem uma estatura franzina como a minha, e que faz a operação há pouco tempo, nem imagina as cargas de porrada que a vida agora lhe reserva.
No fundo, os óculos são a coisinha mais futurista de sempre. Uma armadura física e intelectual que acima de tudo protege um dos orgãos mais sensíveis e mais expostos do ser humano. Pagar para perder esta fabulosa armadura? Só se não estivesse a ver bem a coisa.
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